*Fonte: Última Instância.
Outros argumentos apresentados pela defesa dos acusados foram rebatidos. Moscogliato afirmou que o MPF poderia ter investigado diretamente o caso e disse não faltaram provas de que os acusados cometeram os crimes.
O procurador também criticou alguns dos argumentos usados pelos réus. Eliana Tranchesi disse que delegava os negócios ao irmão e demais empregados e que, por isso, desconhecia o esquema de importações fraudulentas e subfaturadas.
Para Magnani, a defesa quis fazer valer a tese de que Antonio Carlos era o “demônio” responsável pelos crimes praticados. Já Tranchesi seria uma “pobre vítima”. Os argumentos foram classificados como fantasiosos.
Outra versão também foi atacada. “A ré pretende defender a tese de que um sapato Gucci em legítimo couro, após seis meses de seu lançamento, passa a custar o preço de dois tickets de Metrô”, acrescentou o procurador.
Para o MPF, é um desrespeito que Tranchesi sustente a tese de que “conseguiu comprar um quilo de ouro pelo preço de uma dúzia de banana.”
Além de Eliana Tranchesi também foram condenados Celso de Lima (53 anos de reclusão), André de Moura Beukers (pena de 25 anos de reclusão), Christian Polo (14 anos de reclusão), Roberto Fakhouri Junior (11 anos e seis meses de reclusão) e Rodrigo Nardy Figueiredo (11 anos e seis meses de reclusão).
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