*Fonte: G1.
O MPF diz que o esquema de fraude na prova da PF começou com a cópia do caderno de questões feita pelo policial rodoviário federal na sede do Núcleo de Operações Especiais (NOE), da 6ª Superintendência Regional da PRF, em São Paulo. Segundo a promotoria, o policial não levantou suspeitas porque já havia trabalhado no local e, eventualmente, era destacado para consertar computadores na unidade.
No mesmo dia, provavelmente em Campinas, SP, o policial teria entregue a cópia das questões ao casal que seria líder do esquema: um advogado e uma psicopedagoga. Ainda de acordo com a denúncia, o policial fez o serviço para retribuir a ajuda que o casal teria dado a sua irmã e amigos, que, em 2009, teriam se beneficiado de fraude no concurso da Anac. Esse exame também é alvo de inquérito da Operação Tormenta.
Os supostos chefes da quadrilha teriam então entregue o caderno de prova a dois advogados, para que corrigissem as questões e preparassem o gabarito na véspera do concurso. No mesmo dia, as respostas teriam sido repassadas a candidatos pelo casal, pelo filho deles, que é microempresário, por advogados e por um comerciante.
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