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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Isonomia

*Fonte: ig.
                    Para o advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, o princípio da isonomia com a realização de um novo Enem apenas para os alunos que foram prejudicados pelos erros de impressão na prova amarela será garantido tanto na questão educacional como constitucional. Para ele, por mais que as perguntas sejam diferentes, o que importa é que o conteúdo cobrado é o mesmo.
                    "O que se avalia na prova não é um conhecimento específico de uma questão, mas a formação educacional que o aluno teve ao longo da vida". afirma. "Reaplicar o Enem para todo mundo é prejudicar 3 milhões e 398 mil candidatos que não tiveram as provas erradas", acrescenta. "A fragilidade foi séria, é preciso reconhecer. Mas não podemos justificar isso com outro erro (reaplicar a prova a todos)", disse.
                    Lucena Adams defendeu ainda que o novo exame seja aplicado apenas aos alunos atingidos pelo problema de impressão nos cadernos amarelos, uma vez que esse é um critério objetivo. "Se todas as pessoas que se sentirem prejudicadas fizerem de novo, vamos dar uma nova chance para aqueles que acharam que foram mal no exame", diz.
                    O advogado-geral da União disse que não está preocupado com uma possível "judicialização" do Enem. Segundo ele, as brigas no Judiciário se tornaram um "fenômeno brasileiro" e lembrou que, ao final de qualquer concurso, multiplicam-se ações na Justiça.

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