*Fonte: Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo.
Diante das últimas informações da Polícia Federal sobre a Operação Tormenta, realizada contra fraudadores de concursos públicos e do Exame de Ordem, o presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D´Urso apoiou a decisão do Conselho Federal de pedir a suspensão preventiva e a instauração de processos ético-disciplinar visando a cassação das carteiras da Ordem de todos os profissionais envolvidos que obtiveram aprovação mediante fraude nos Exames de Ordem 2009.1, 2009.2 e 2009.3, realizados pelo CESP/UnB.
“O Conselho Federal da OAB está aguardando ofício da PF com as informações sobre os envolvidos nas supostas fraudes e tomará as providências necessárias. É fundamental nesse momento, ressaltar a lisura do Exame de Ordem e que não há sentido em cancelar todas as provas , mas punir os fraudadores. O Exame de Ordem tornou-se uma ferramenta imprescindível para aferir a capacidade técnica mínima dos bacharéis em Direito que desejam exercer a profissão de advogado e, dessa forma, assegurar que os cidadãos tenham acesso a uma defesa mais capacitada para garantir seus direitos “, adverte D’Urso.
O presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante Júnior, reafirma que “ a Ordem dos Advogados do Brasil atuará firmemente contra todos aqueles que se beneficiaram de qualquer vazamento de informações, pois as fraudes havidas tem sido apontadas pela Policia Federal de forma pontual e com identificação dos envolvidos, o que permite a punição individualizada”, afirmou.
A operação Tormenta foi deflagrada em 2009 e as investigações, segundo a PF, começaram durante um concurso para Agente da PF, quando a polícia descobriu que havia uma quadrilha que conseguia acesso aos cadernos de questões antes da data de aplicação das provas de concursos públicos. Além do próprio concurso da PF, o grupo teria acesso privilegiado às provas da 2ª fase do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e da Receita Federal (Auditor-Fiscal/1994).
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