*Fonte: ilustrado.com.br.
São Paulo (Folhapress) - O encerramento de 10.912 vagas em cursos de direito foi pouco, segundo o vice-presidente da Comissão Nacional de Exame de Ordem da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Edson Bortolai. Na opinião dele, o MEC (Ministério da Educação) deveria realizar com frequência o fechamento de vagas, para melhorar a qualidade dos profissionais formados.
Anteontem, o ministério publicou no "Diário Oficial da União" uma lista de 136 instituições que terão vagas cortadas nos cursos de direito já no próximo processo seletivo por terem desempenho ruim em avaliação feita pelo órgão.
Anteontem, o ministério publicou no "Diário Oficial da União" uma lista de 136 instituições que terão vagas cortadas nos cursos de direito já no próximo processo seletivo por terem desempenho ruim em avaliação feita pelo órgão.
Eles tiveram 1 e 2, em escala de 1 a 5, no CPC (conceito preliminar de curso), que leva em conta indicadores como a nota dos alunos no Enade, a titulação dos professores e a opinião dos alunos a respeito da infraestrutura e da organização didática. "Esse fechamento deveria ser mais hostil. Tem muita universidade de direito caça-níquel, que está enganando o aluno. A mensalidade é barata porque os professores recebem pouco e são mal preparados", afirma Bortolai.
Para ele, a má qualidade se reflete nos índices de reprovação dos Exames da Ordem -no último, 80% dos inscritos não passaram. O MEC disse que desde 2007 já fechou 20 mil vagas, além das 10.912 recentes.
Cerca de 20% das vagas perdidas ontem foram em oito faculdades particulares da cidade de São Paulo. Estácio Uniradial afirma que a decisão poderá ser revertida. São Marcos diz que apura os motivos da nota. São Francisco e Mogi das Cruzes dizem passar por reestruturação. FMU, Uniban, Unicapit e Anhembi Morumbi não se pronunciaram até o começo da noite de ontem.
Para ele, a má qualidade se reflete nos índices de reprovação dos Exames da Ordem -no último, 80% dos inscritos não passaram. O MEC disse que desde 2007 já fechou 20 mil vagas, além das 10.912 recentes.
Cerca de 20% das vagas perdidas ontem foram em oito faculdades particulares da cidade de São Paulo. Estácio Uniradial afirma que a decisão poderá ser revertida. São Marcos diz que apura os motivos da nota. São Francisco e Mogi das Cruzes dizem passar por reestruturação. FMU, Uniban, Unicapit e Anhembi Morumbi não se pronunciaram até o começo da noite de ontem.
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