“Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração. Toda vez que o adulto balança, ele vem pra me dar a mão. Há um passado, no meu presente, um sol bem quente lá no meu quintal. Toda vez que a bruxa me assombra, o menino me dá a mão. E me fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir: amizade, palavra, respeito, caráter, bondade alegria e amor. Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver, e não posso aceitar sossegado, qualquer sacanagem ser coisa normal.”
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