Fonte: Época.
Sem terno ou toga, ministros trabalham de casa, com pausas para ir à cozinha
Ele acorda, toma café, faz uma caminhada - tudo na sala de casa, no Rio de Janeiro, onde tem esteira e bicicleta ergométrica. Depois, vai trabalhar no escritório, também em casa. Em vez de terno e gravata, opta por uma roupa informal. Divide as tarefas do lar com a mulher. Desde que os casos do coronavírus aumentaram no país, ele dispensou a empregada doméstica, mas mantém o pagamento do salário. A vida dentro de casa poderia ser a de milhares de brasileiros de classe média ou alta que aderiram à quarentena por conta da pandemia. No caso, é do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em dias normais, Fux faria a caminhada na rua. Na casa que mantém em Brasília, ele mantém inclusive com um tatame e uma mini-academia para treinar jiu-jitsu. Contava uma cozinheira, no Rio ou na capital federal, para preparar suas refeições. Essa rotina ficou no passado. “Estou mantendo meus hábitos como posso: acordo, faço exercícios e vou trabalhar. Só não estou de terno”, conta. Fux dá aulas de graduação em Direito e está se preparando para começar a lecionar por video-conferência.
Outro que vive mudanças na vida pessoal é o presidente da Corte, Dias Toffoli. Em entrevista à Rádio Bandeirantes na semana passada, contou que estava em isolamento, porque teve contato físico com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que testou positivo para o coronavírus. Toffoli aproveitou o momento para tirar a barba, cultivada há anos. A medida é recomendada para evitar a proliferação do vírus.
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