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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Para vice da OAB no ABC, índice de reprovação no exame se dá por problemas no ensino do direito

*Fonte: R7.
Na análise do advogado, parte das universidades não têm compromisso educacional

                    Dados da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) mostram que, no 10º exame da ordem, realizado no primeiro semestre deste ano, apenas 28,8% dos mais de 124 mil candidatos foram aprovados. Para o vice-presidente da OAB na subseção de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, Luís Ricardo Vasques Davanzo, a índice de reprovação está ligado a alguns problemas no ensino superior.
                    Davanzo lembra que houve um aumento significativo no número de universidades e faculdades que oferecem o curso de direito. Para ele, algumas dessas instituições não estão necessariamente preocupadas com a qualidade do conteúdo oferecido aos alunos.
                    — A finalidade da maioria dessas instituições passou a ser exclusivamente financeira, sem qualquer compromisso educacional.
                    Com isso, defende o advogado, os vestibulares perderam o caráter de meio de seleção, e a conclusão do curso, para ele, se tornou automática.
                    — Tudo isso fez com que o nível dos advogados baixasse consideravelmente nos últimos anos. Assim, não resta outra alternativa para a OAB senão ser mais criteriosa na seleção dos inscritos.
                    A primeira fase do 11º Exame da Ordem acontece no próximo domingo (18), a partir das 13h. Os candidatos terão até cinco horas para resolver as 80 questões de múltipla escolha.
                    A segunda etapa está agendada para o dia 6 de outubro, e envolve quatro questões discursivas e uma peça profissional. Este exame é realizado apenas pelos aprovados na primeira fase.

3 comentários:

  1. Me desculpe senhor Carlos Rafael, mas esse Davanzo é um perfeito idiota. Dizer que existem faculdades fracas é dizer o óbvio ululante. E não é só faculdade de direito. Cabe ao MEC não autorizar a abertura se elas não têm qualidade. Fiscalizar e fechar, se for o caso, as que já estão aí sem qualidade. O problema é outro. O problema é um exame de ordem onde existem interesses de arrecadação, de reserva de mercado e com provas cheias de irregularidades, mal elaboradas, mal corrigidas, etc. Até o CFOAB reconheceu isso no último dia 05/08/13. Muitas injustiças! Só que não houve reparação aos candidatos. O X exame foi uma vergonha! Para a OAB, azar o deles! Com certeza esse Davanzo não prestou exame ou, se prestou, ainda não era unificado. Cara-de-pau!

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  2. O engraçado é que em moralizar o exame e reparar as injustiças cometidas a OAB e o Davanzo não falam. Náuseas...

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  3. Por que será que a Ordem dos Advogados do Brasil não entrega de bom grado para o MEC a incumbência do Exame de Ordem? a sua preocupação não é a qualidade? ela fica só fiscalizando; por outro lado a bandeira da OAB é a lisura, transparência! abra os cofres para o Tribunal de Contas da União (TCU), deixa eles fazerem uma geral? que tal a proposta?

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