*Fonte: R7.
Shirlei de Oliveira Silva, de 22 anos, faz parte do contingente de candidatos que tenta a aprovação no exame da ordem pela segunda vez.
Ela confessa ter sido atrapalhada pelo nervosismo no primeiro exame. Agora, tenta administrar a tensão e confiar no que tem estudado no cursinho preparatório, cujo custo, somado a alimentação e transporte mais a faculdade, chega a R$ 2.500 em três meses.
— O que pesa muito é o psicológico, a cobrança pessoal depois que você estudou muito tempo. A prova tem muitas pegadinhas que colocam você em dúvida sobre as regras e exceções. A primeira prova que prestei não era tão difícil assim, o que me prejudicou mesmo foi o nervosismo.
O psicólogo defende que a provação não depende exclusivamente do quanto o candidato sabe, mas de como ele administra a tensão e a ansiedade e o quanto conhece de si mesmo.
— Quem passa não é quem necessariamente sabe mais, mas quem tem condições de lidar com a emoção na hora da prova, junto com o conhecimento que adquiriu.
Shirlei demonstra confiança para a prova do próximo domingo.
— Estou confiante que dessa vez eu passo. É preciso acreditar em você mesmo. O apoio da família também é muito importante. A dica que deixo é que o candidato dê o seu melhor. E relaxar, porque se não passar nesse logo tem outro exame. A OAB não mede o conhecimento, e não vem registrado na sua carteira quantas vezes você teve que prestar o exame.
Para os dias que antecedem a prova, Fernando Elias sugere a revisão de parte do conteúdo e descansar na véspera.
— É importante ter tranquilidade para rever algumas coisas, mas sem entrar em desespero. (*Colaborou Jéssica Rodrigues, estagiária do R7)
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