terça-feira, 19 de julho de 2011

Exame da OAB: bacharéis de AL avaliam a prova como 'complexa'

*Fonte: Gazetaweb.
'Questões davam voltas', diz bacharel que enfrenta pela sétima vez o desafio de conquistar a carteira de advogado
                    Depois de cinco horas a fio respondendo ao polêmico Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), milhares de alagoanos bacharéis em direito deixaram o prédio da Faculdade Integrada Tiradentes (Fits), em Cruz das Almas, com o semblante típico de quem sofreu para responder as 80 questões, envolvendo 16 disciplinas, na primeira fase do processo. O comentário foi o mesmo por parte de todos os entrevistados pela Gazetaweb: os testes foram ‘complexos’.
                    “Extremamente difícil”. Essa foi a avaliação feita por Caroline Vilela, que tenta pela primeira vez conquistar a carteira de advogada.
                    “Já estava esperando que fosse complicada, mas não sabia que seria tanto. Exigiu um conhecimento bem profundo de todas as disciplinas”, afirmou. Rodrigo Rolemberg, que também ‘estreou’ nas provas, preferiu o meio termo. “Não foi difícil, nem fácil. Acho que puxou muito pela interpretação”, resumiu.
                    Em sua segunda tentativa, Priscila Alvarenga afirmou que os testes que versavam sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente foram os respondidos com maior segurança. “O restante foi totalmente complicado. Não sei se vou passar nessa. No outro ano, na verdade, gostei até mais do que nesse”, disse.
                    Alvarenga ainda alfinetou a Fundação Getúlio Vargas, instituição que elaborou as provas. “A FGV é extremamente ‘administrativa’ e ‘financeira’ e termina por fazer as provas ligando a esse viés, e não ao jurídico. É diferente, por exemplo, da Carlos Chagas ou da Cespe”.
                    Adalgiza Luna, que estava ao lado de Priscila, relatou que as questões mais ‘complicadas e cansativas’ estiveram em processos penal e civil. Já Carlos Henrique, que tenta pela quarta vez passar no exame, caracterizou a prova como ‘boa’. “O problema foi apenas processo civil, direito penal e trabalho. Foi complexo, mas gostei”.
                    Hesitante, Diogo Novaes terminou revelando que está em sua sétima tentativa para passar na prova da OAB. Segundo ele, o número de questões não era alto. O problema era outro: “As questões dão voltas e voltas para chegar aonde querem. Esse é o problema da Fundação Getúlio Vargas”, rebateu.

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