domingo, 14 de agosto de 2011

Recomendação não altera exame da Ordem

Fonte: Tribuna do Norte.
                    Para Paulo Eduardo Teixeira, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio Grande do Norte (OAB/RN), a recomendação do CNJ não vai trazer mudanças no exame de ordem para novos bacaharéis em Direito. "Já existe uma previsão na aplicação das provas que atende essas disciplinas que são do eixo fundamental do curso", explica.
                    O presidente acredita que o CNJ acerta na decisão de fazer com que os magistrados fiquem cada vez mais próximo da população. "Essa é uma recomendação muito boa, pois o juiz é um ser humano que precisa, além da visão técnica apurada das normas, estar em sintonia com a sociedade em todos os seus aspectos", ressaltou.
                    Para Kelle Cristine Carmo de Souza Silva, estudante do 10º período de Direito, a introdução de hermenêutica e sociologia nos últimos exames da Ordem é feito de forma precipitada. Para a estudante, a deficiência nos primeiros anos do curso, onde as matérias são vistas de forma rápida, não são suficientes para um bom desempenho.
                    O exame da ordem é muito objetivo, segundo ela,é preciso um raciocínio rápido em virtude do tempo. São 5 horas para resolver 80 questões. Nas últimas provas que tive acesso, a gente já percebe a mudanças. São provas que exigem maior raciocínio e interpretação. Só que nas faculdades, em geral, ainda permanece a formação de 'meros decoradores de códigos'. É preciso mudar a grade curricular. Do contrário, isso só dificulta uma prova que já é considerada demasiadamente difícil", observa.
                    A estudante admite ainda estar consumindo maior parte do tempo em códigos e estatutos e não ter tido tempo para se dedicar as novas disciplinas, que ainda são exploradas de forma mínima.

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