*Fonte: Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Minas Gerais.
Foi realizada nesta quinta-feira (29/7), pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG), a primeira sustentação oral à distância da história da justiça mineira. O lançamento aconteceu durante sessão da 7ª Turma TRT-MG - composta pelos desembargadores Paulo Roberto de Castro (presidente), Alice Monteiro de Barros e Marcelo Lamego Pertence -, em Belo Horizonte, e foi acompanhado pelo presidente do TRT-MG, desembargador Eduardo Augusto Lobato. O tesoureiro da OAB/MG, Antônio Fabrício de Matos Gonçalves esteve presente. O sistema permite aos advogados, nos julgamentos de recursos trabalhistas, realizarem sustentação oral direto da cidade de origem dos processos. A primeira videoconferência aconteceu em Uberlândia, quando a vice-presidente da OAB local, Ângela Parreira Botelho, representou a entidade. Outro que esteve presente foi o presidente da Associação dos Magistrados Trabalhistas (AMATRA), João Bosco Coura.
Para Antônio Fabrício, esta primeira experiência do TRT mineiro no processo de sustentação oral à distância foi positiva, não só pela importância da iniciativa como também pela qualidade técnica da transmissão. “A Ordem cumprimenta o TRT pela implantação do sistema que descentraliza o Judiciário e amplia o acesso dos advogados. Fiquei impressionado com a qualidade do som e da imagem que, mesmo em caráter experimental, não deixaram nada a desejar. Esta novidade encurta distâncias e faz com que o advogado da região do Triângulo não precise mais se deslocar 500 quilômetros ou mais para ressaltar os pontos mais importantes dos seus recursos, o que beneficia o jurisdicionado”, acrescentou o advogado lembrando que a proposta da OAB sempre foi a de descentralizar e interiorizar os serviços para facilitar o desempenho dos operadores do Direito.
A advogada Mônica Beatriz Gomes, que realizou a defesa de Uberlândia, considerou a experiência uma oportunidade ímpar. “Nunca tinha tido essa oportunidade e foi incrível atuar perante uma Turma do TRT e apresentar toda a nossa tese”, comemorou.
Para Genderson Lisboa, procurador do Ministério Público do Trabalho, presente à sessão, não há diferença entre a sustentação oral no plenário e a sustentação oral a distância, no que diz respeito ao convencimento dos magistrados. “Eu vejo com bons olhos esse avanço tecnológico porque o sistema permite uma resposta imediata, em tempo real.
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