*Fonte: G1.
Último exame teve recorde histórico de reprovados.
Prova com 80 questões começa às 13h (de Brasília).
Com mais de 124 mil candidatos inscritos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) promove neste domingo, das 13h às 18h (horário de Brasília), a primeira fase do X Exame de Ordem Unificado. Os candidatos esperam que a prova desta vez não esteja tão difícil como a do último exame, no qual apenas 16,6% dos candidatos passaram para a segunda fase e 10,3% foram aprovados no final. É o índice mais baixo desde que o exame foi unificado, em 2010.
A prova terá 80 questões de múltipla escolha, sendo que duas devem abordar, pela primeira vez, conceitos da disciplina de filosofia do direito. Os candidatos precisam acertar 40 questões para passar para a segunda fase, que será dia 16 de junho.
A candidata Marilene de Mello passou as últimas semanas debruçada sobre livros e resolvendo questões de múltipla escolha em simulados disponíveis na internet. Esta será a terceira vez que Marilene, formada em direito no ano passado, vai fazer a prova. Na primeira vez, ela não passou para a segunda fase por apenas um ponto.
No ultimo exame, ela chegou a se sentir mal durante a prova. "Estava muito difícil, eu não conseguia entender o enunciado, comecei a ficar ansiosa e me sentir mal", diz Marilene, que fez 35 pontos.
Ela espera que neste domingo o nível de dificuldade seja mais baixo. "Acredito que a prova venha um pouco mais fácil e o enunciado mais claro e espero não ter dificuldades", avalia.
O professor Darlan Barroso, do curso preparatório Damásio de Jesus, no entanto, não vê com o mesmo otimismo da candidata. "A prova deverá estar de médio para difícil", afirma. O presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado, solicitou à FGV Projetos que mantenha o mesmo padrão de exigência na prova.
"O Exame não pode ser difícil a ponto de ser encarado como um concurso público, selecionando apenas os melhores, mas também não pode deixar de garantir a verificação de um mínimo de conhecimento jurídico, capaz de habilitar o bacharel a defender os direitos de outras pessoas", avalia o presidente da OAB.
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