*Fonte: terra.
A especialista explica que "a expansão desordenada dos cursos jurídicos, nas últimas décadas, trouxe a preocupação com a qualidade do ensino oferecido, que se concretizou com a necessária implantação de mecanismos de avaliação". Adriana, porém, faz um alerta: "infelizmente tais formas de avaliação podem transformar os cursos jurídicos em meros cursos preparatórios. Embora os resultados de tais exames estejam sendo usados como parâmetros de qualidade, considero que a qualidade de um curso jurídico está no cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo CNE, no fortalecimento do tripé ensino, pesquisa e extensão e em um corpo docente qualificado e valorizado."
O diretor do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca, concorda que as avaliações são necessária, mas defende que o Enade, principalmente, precisa passar por modificações. "Avaliar o ensino de graduação, em particular de direito, é fundamental. (O exame) é positivo, mas acho que o Enade é um teste que precisa de muitas ajustes em vários níveis. Ele avalia a educação jurídica de forma parcial, e a educação jurídica vai muito além daquilo que o Enade faz", diz o professor, cuja faculdade boicotou a última edição do Enade.
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