*Fonte: OAB/MG.
Adilson Rocha ressaltou que após as visitas nos presídios, a OAB constatou situação de exploração sexual da população carcerária GLBTS no Brasil e que, a entidade também oficiou o CNJ para que sejam criadas alas especiais para esses presidiários. “Eles sofrem assustadoramente e são abusados demais quando estão em selas comuns. Eles são usados como moeda de troca para favores sexuais e negociados a favor de quem a ‘cúpula’ deseja. A exploração sexual só termina quando são isolados em pavilhão comum. É preciso separá-los dos presos comuns”, completou.
O Coordenador contou que no estado de Minas Gerais a OAB conseguiu que os GLBTS fossem separados num pavilhão denominado popularmente de GAYSÍDIO. “Com a separação, conseguimos eliminar a exploração das pessoas. Os estabelecimentos prisionais estão superlotados, mas é preciso haver essa separação com urgência. O sistema prisional é bruto e essas pessoas sofrem muito mais que os presos comuns. É preciso socorrer essa população carcerária”, finalizou.
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