*Fonte: YAHOO!
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá formar maioria para restringir o foro privilegiado. A tendência é que a maior parte dos ministros apoiem o entendimento do ministro Luís Roberto Barroso, de que políticos só terão direito ao foro se o crime do qual forem acusados tiver sido cometido no exercício do mandato ou for relacionado ao cargo que ocupam. O foro privilegiado está previsto na Constituição de 1988 e é um direito dado a autoridades públicas de serem processadas somente por cortes especiais. Atualmente, 54.990 pessoas têm esse privilégio no Brasil. Luiz Fux, Edson Fachin e Celso de Mello já deram sinais de que concordam com uma restrição ao foro.
Até agora acompanharam a posição de Barroso os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, que anteciparam o voto. A discussão sobre o foro privilegiado foi iniciada em junho deste ano. No mesmo dia, porém, o ministro Alexandre de Moraes pediu mais tempo analisar o caso, o que interrompeu a discussão. A presidente do STF decidiu pautar o foro privilegiado depois de que a maioria da corte sinalizou apoio a Barroso e as discussões devem ser retomadas na quinta-feira.
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