quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aprovação unânime

*Fonte: Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Maranhão.
                    Em relação à sistemática de execução do exame, o Colegiado aprovou, por unanimidade, a proposta do Presidente da Comissão de Exame de Ordem da OAB/MA, conselheiro Rodrigo Maia, de que a fiscalização de materiais, quando da realização prova prática-profissional, seja efetuada exclusivamente por advogados, ao contrário do que ocorria, em que se permitia a fiscalização por estudantes de direito a partir do 7º período. Nesse mesmo sentido, decidiu-se que a OAB terá acesso com antecedência à lista de advogados indicados pelo CESPE/UNB como fiscais para eventuais impugnações.
                    Na mesma oportunidade, a OAB/MA lançou a proposta de que o Conselho Federal e as demais Seccionais, em conjunto, deflagrassem uma mobilização de toda a sociedade contra a má-qualidade do ensino jurídico e a abertura indiscriminada de cursos de Direito, fenômeno que tem afetado todos os Estados, o Maranhão em especial.
                    “O exame de ordem unificado é, sem sombra de dúvida, o único instrumento atualmente capaz de fornecer um diagnóstico preciso e confiável da qualidade do ensino jurídico em âmbito nacional. Nesse sentido, o próprio Ministério da Educação já sinalizou a possibilidade de reconhecer em seus resultados um parâmetro tanto para aferir a necessidade de abertura de novos cursos jurídicos quanto para promover o fechamento daqueles que se mostrem inadequados”, considerou Rodrigo Maia. “Entendo que é tarefa institucional da OAB promover um amplo debate na sociedade brasileira, com objetivo de alertar os cidadãos e o Poder Público sobre o impacto negativo decorrente do ingresso de profissionais mal-qualificados no mercado de trabalho e a importância em fortalecer o Exame de Ordem para prevenir tal ingresso, além da possibilidade de exigir das instituições de ensino que atendam a parâmetros mínimos de qualidade na formação dos seus bacharéis, sob pena de se obstar o funcionamento de seus cursos jurídicos, o que é de evidente interesse público”, concluiu.

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