*Fonte: e-mail recebido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Brasília, 16/06/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, foi informado da deflagração da "Operação Tormenta", que investiga fraudes em concursos públicos e no Exame de Ordem, pelo próprio diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, em telefonema no qual explicou que o grupo criminoso teve acesso privilegiado à prova da segunda fase do terceiro exame da OAB de 2009, beneficiando pelo menos 26 candidatos. Ophir recebeu a ligação ao desembarcar, na manhã desta quarta-feira (16), no Rio de Janeiro, procedente de Belém.
Os indícios de fraude já haviam sido detectados pela OAB, que por decisão do presidente Ophir Cavalcante, em 7 de março de 2010, anulou a prova da segunda fase do Exame e encaminhou o caso à PF, em ofício ao diretor-geral. "Desde o primeiro momento, a Ordem buscou esclarecer o assunto, primeiro anulando a prova, decisão essa referendada pelo Colégio de Presidentes, para que não pairassem dúvidas quanto à lisura do Exame; segundo, tomando a iniciativa de proceder uma investigação minuciosa, a cargo da Polícia Federal, para identificar os fraudadores mediante o devido processo legal", afirmou Ophir, ao tomar conhecimento dos primeiros resultados da operação.
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