*Fonte: terra.
Apesar de defender que o resultado da OAB por instituição de ensino deva ser relativizado, a doutora em educação e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Helena Sporleder Côrtes, afirma que ele reflete a realidade da educação no País, com a criação de inúmeros cursos sem a qualidade mínima exigida. "O principal fator que se deve levar em conta é a qualificação do corpo docente. Muitas instituições não têm essa preocupação, o caráter mercadológico domina", afirma.
Ela defende que o papel de fiscalizar o ensino superior cabe exclusivamente ao Ministério da Educação, mas afirma que a sociedade, por meio da OAB, tem todo o direito de acompanhar esse processo e trabalhar para que ele seja feito com todo o rigor necessário. Côrtes diz ainda que o problema não está somente no ensino superior, mas que sua raiz está na educação básica. "Muitos jovens chegam à faculdade com grandes lacunas no aprendizado. Em quatro, cinco anos, a universidade não vai recuperar isso". Segundo a especialista em educação, é preciso mais investimento, das séries iniciais ao ensino superior.
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