*Fonte: Estadão.
Depois da USP, com 72,05% de aprovação, o ranking paulista traz a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que aprovou 60,03% de seus inscritos e quase dobrou sua taxa de sucesso em relação a dezembro de 2010 (36,12%). Além delas, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), atingindo 56,52% de aprovados, seguida pela FGV, que aprovou 52,17%, são as únicas instituições paulistas em que a maioria dos alunos inscritos passou.
A grande vantagem da USP, para Castilho, é ter alunos mais selecionados pelo vestibular. “O aluno já vem com o espírito de estudar muito”, diz. No caso da FGV, o diferencial é o ensino integral. “É uma tendência do Direito de vanguarda. Assim, é possível ver muitas disciplinas que não são vistas nas faculdades tradicionais”, diz.
Vieira, que dirige a Escola de Direito da FGV, acrescenta que a instituição inova também ao focar o ensino na resolução de problemas a partir do Direito, enquanto “a tradição no Brasil é o ensino que valoriza a memorização das leis.”
Já o segredo do Mackenzie foi uma reformulação no currículo nos últimos dois anos. O coordenador do curso, Fabiano Del Masso, diz que as modificações não têm o objetivo direto de treinar os alunos para o Exame da Ordem, mas sim de melhorar a formação integral.
Além de uma mudança no sistema de avaliação, foram criadas algumas disciplinas que ganharam importância recentemente, como direito ambiental, direito eleitoral e direitos humanos. Outros formatos de disciplinas também estão sendo experimentados, como uma série de matérias de estudos avançados que abrangem atualidades de tribunal e atualidades legislativas. Os alunos também recebem fortes incentivos para ingressar em bons estágios.
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