*Fonte: IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.
Para o ministro Dipp, que presidiu a comissão de juristas
encarregada pelo Senado de elaborar o anteprojeto do NCP, o aspecto mais
importante da proposta é a consolidação das leis penais vigentes no país em um
único código, consistente, equilibrado e moderno, atual e voltado para o futuro.
“Nós fizemos um grande sistema de direito penal”, ressaltou. “É
um código que saiu da mesmice dos feitos em gabinetes por pessoas com alto grau
de teoria, mas pouca experiência do mundo que nos cerca. Não é mais drástico nem
liberalizante; é equilibrado e reflete os anseios da sociedade”, afirmou o
ministro.
“Todos os grandes tipos penais estarão em um único diploma
legal. Isso vai facilitar enormemente a compreensão da sociedade e dos
operadores do direito, com uma legislação mais clara e mais efetiva”, afirmou.
O ministro apontou também que a comissão não evitou temas
polêmicas ou tabus, mas que o foro adequado para discuti-los é o parlamento: “Os
debates serão acirrados, as controvérsias serão mantidas. O país tem
desigualdades econômicas, sociais, filosóficas, religiosas e culturais muito
grandes, e isso tudo deságua no parlamento. É essa casa, representante do povo,
que vai elaborar finalmente o código.”
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