*Fonte: OAB.
Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, telefonou para o presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, e o conselheiro federal Wadih Damous, ex-presidente da Seccional e presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos, solidarizando-se e manifestando preocupação com as ameaças feitas à entidade. A explosão de um rojão em um dos andares da sede da Seccional provocou a retirada dos funcionários do prédio na tarde desta quinta-feira (7). Ninguém ficou ferido.
“Repudiamos toda e qualquer forma de intimidação", disse o presidente nacional da OAB, lembrando que nem mesmo o terror que no passado ameaçava os que lutavam pela democracia silenciaram a Ordem. Marcus Vinicius manifestou a expectativa de que as autoridades identifiquem a autoria das ameaças.
Após uma varredura do Esquadrão Antibombas e Corpo de Bombeiros, outros dois rojões semelhantes foram encontrados no prédio da OAB, fora o que explodiu. Todos estavam juntos, na escada que liga o 8º ao 9º andar. Segundo os agentes, a ação tinha, aparentemente, o objetivo de assustar.
Wadih Damous acredita, conforme declarou à imprensa, que a bomba pode ter relação com militares envolvidos na morte da secretária da OAB, Lyda Monteiro, em agosto de 1980. Damous presidirá, a partir da próxima segunda-feira, a Comissão da Verdade do Estado do Rio, que irá analisar crimes cometidos durante a ditadura militar. Ele considerou o caso como provocação e disse que o atentado de 1980 será um dos primeiros a serem investigados pela nova comissão. Ele disse ainda ter recebido informações do Disque-Denúncia sobre os supostos artefatos que teriam sido colocados no edifício por um militar da reserva, em represália à sua posse. A pessoa que jogou a bomba ainda não foi identificada. (Com informações de O Globo)
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