quinta-feira, 8 de setembro de 2016

EUA: homem rouba banco para ser preso e fugir de esposa

*Fonte: Veja.
Lawrence John Ripple, de 70 anos, afirmou que "preferia estar na cadeia do que em casa"

                    Um homem acusado de roubar um banco em Kansas City, no Estado americano do Missouri, afirmou à polícia que cometeu o crime porque preferia ir preso a passar mais um dia vivendo com sua esposa. Lawrence John Ripple, de 70 anos, assaltou um banco na última sexta-feira, mas não fugiu após o roubo como era esperado. Ele simplesmente sentou em um banco na entrada da agência e esperou a chegada da polícia. Segundo a emissora WWLP, Lawrence brigou com sua esposa, Dido, de 33 anos, por uma máquina de lavar que o homem deveria ter consertado horas antes do crime. À medida que a discussão se tornou mais acalorada, Ripple gritou que ele “preferia estar na cadeia do que em casa”, de acordo com documentos da polícia obtidos pela Reuters.
                    Aparentemente, Lawrence se mostrou um homem de palavra, pois após a briga dirigiu até uma agência do banco Brotherhood Bank and Trust e anunciou o assalto. Na verdade, Ripple entregou um bilhete ao atendente. “Eu tenho uma arma. Me entregue o dinheiro”, afirmava a nota. O funcionário imediatamente lhe entregou 3.000 dólares (9.500 reais) em espécie. Diferente do esperado, o homem não tentou escapar após o roubo. Lawrence se sentou em um banco na entrada da agência e esperou pela polícia, que não demorou para chegar e prendê-lo. Quando questionado pelos investigadores da polícia, Ripple disse que “não queria mais estar nessa situação”, referindo-se à vida com sua esposa.
                    Kelli Bailiff, do departamento de polícia local, afirmou nunca ter visto um caso parecido com esse em seus 33 anos de trabalho. “Você pode se divorciar”, afirmou à emissora WWLP. “Eu nunca ouvi falar de alguém que preferiu vir para a cadeia e cometer um crime para não tem que ficar em casa com sua família. Isso nunca aconteceu”, disse. Ripple foi acusado de assalto a banco e agora aguarda seu julgamento em uma prisão federal em Leavenworth, no estado de Washington. Se condenado, ele pode pegar até 20 anos de prisão.

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