*Fonte: G1 / Andréia Sadi.
É assim que os principais auxiliares do presidente definem o advogado cotado para o ministério da Justiça Antonio Claudio Mariz, amigo de Temer.
Mas o presidente avalia os riscos da indicação pessoal ser um crítico público da Operação Lava Jato para a Justiça. A Polícia Federal é subordinada administrativamente ao MJ.
Mas, segundo assessores, o grupo de Mariz usa o seguinte argumento para convencer o presidente: Temer topou o desgaste de conceder foro privilegiado a Moreira Franco, de quem também é amigo. Moreira é citado na Lava Jato.
Ontem Temer discutiu a sucessão na Justiça com auxiliares.
Outro grupo que pressiona pela indicação é o PMDB. Apesar de o líder Baleia Rossi (SP) dizer que a bancada do partido na Câmara não reivindica a pasta, ministros do governo afirmam que ele quer emplacar o deputado Rodrigo Pacheco (MG) na vaga.
"Aí, seria uma saída para atender a bancada: não uma decisão do coração", ironiza um assessor de Temer.
Fato é que Temer ainda não decidiu o que fazer. Mas acompanha as repercussões com os nomes cotados - assim como fez com os candidatos ao STF para a vaga do ministro Teori.
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