*Fonte: G1.
David Berry Jr. recebeu sentença de um ano e deverá ver o filme mensalmente na prisão. Ele, o pai e dois irmãos também pagaram multa de quase R$ 200 mil por caçarem centenas de cervos ilegalmente.
Um caçador do Missouri recebeu ordens de assistir mensalmente ao filme “Bambi” como parte de sua sentença por matar ilegalmente centenas de cervos. David Berry Jr. recebeu ordens de assistir ao clássico da Disney pelo menos uma vez por mês durante sua sentença de prisão de um ano no que os agentes de conservação chamaram de “um dos maiores casos de caça ilegal de cervos na história do estado”, segundo o jornal “Springfield News-Leader”. "Ele abatia os cervos ilegalmente como troféus, principalmente à noite, por causa de suas cabeças, e largava os corpos apodrecendo", disse Don Trotter, promotor público do condado de Lawrence.
Berry, o pai dele, dois irmãos e outro homem que os ajudavam tiveram seus privilégios de caça, pesca e armadilha revogados temporariamente ou permanentemente. Os homens pagaram US$ 51 mil (cerca de R$ 200 mil) em multas e custas judiciais - mas o juiz ordenou uma bônus à sentença de Berry. Registros do tribunal mostram que ele foi ordenado pelo juiz do Condado de Lawrence, Robert George, a “ver o filme de Walt Disney, Bambi, com a primeira exibição sendo em ou antes de 23 de dezembro de 2018, e pelo menos uma dessas exibições a cada mês” na cadeia do condado.
Berry também foi condenado a 120 dias de prisão no condado de Barton, por causa de uma violação por liberdade condicional por porte de armas de fogo. O pai dele, David Berry Sr., e seu irmão, Kyle Berry, foram presos em agosto depois de uma investigação de quase nove meses que também envolveu casos no Kansas, Nebraska e Canadá. O Departamento de Conservação do Missouri disse que as informações da investigação levaram 14 residentes do Missouri a enfrentar mais de 230 acusações em 11 países.
Os investigadores dizem que o outro filho de David Berry Sr., Eric Berry, foi mais tarde pego com outra pessoa atraindo a atenção dos cervos. A investigação sobre os Berrys começou no final de 2015, quando a agência de conservação recebeu uma denúncia anônima sobre caça ilegal no condado de Lawrence.
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