quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

OAB Nacional

*Fonte: OAB/MG.
                    No último domingo (31/01), o conselheiro federal, eleito por Minas Gerais, Paulo Medina, foi o responsável pela condução e divulgação do resultado oficial que elegeu o advogado Ophir Cavalcante, para o cargo de presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no triênio 2010/2013.
                    A eleição foi realizada no plenário da sede da OAB Nacional, em Brasília e, dos 81 conselheiros federais, que representam um contingente de quase 700 mil advogados, 80 votaram e houve uma abstenção. Desses votos, existiram 79 aprovações da chapa vencedora e 1 voto nulo, declarado pelo conselheiro federal eleito por Minas Gerais, Raimundo Cândido Junior, que fez questão de esclarecer sua posição em entrevista, exclusiva, concedida ao JA Online “o meu voto não é contra a chapa vencedora, muito menos ao presidente eleito Ophir Cavalcante, o meu voto é nulo em protesto pela mudança do sistema eleitoral adotado pela OAB Federal”.
                    Na manhã do dia seguinte, segunda-feira (01/02), às 9 horas, os novos dirigentes eleitos tomaram posse em sessão ordinária, no plenário da OAB, com a presença de personalidades e de vários presidentes eleitos para as seccionais do país. O presidente eleito por Minas Gerais, Luís Cláudio Chaves, presente em Brasília desde a eleição para acompanhar os desfechos e aproximar a seccional mineira da OAB/Nacional, ressaltou que “é necessária e fundamental essa proximidade com o Conselho Federal e trazer, nessas oportunidades, sugestões ao colégio de presidentes para minimizar as dificuldades da classe, principalmente, dos advogados iniciantes e evitar, assim, a proletarização da advocacia”. Além disso, Chaves falou sobre a necessidade do aprofundamento das discussões da participação da mulher advogada nas decisões da OAB.
                    Para os conselheiros, que vão representar Minas no Conselho Federal, outro assunto que merece destaque é a aproximação da entidade com as Seccionais e subseções. Por este motivo, será proposto por eles a interação, sempre harmônica e cordial, das instituições. José Murilo Procópio afirma que há um distanciamento social entre a classe; Paulo Medina revela que todo o Conselho deve repensar essa relação; Raimundo Cândido Junior diz que deve haver uma gestão dinâmica e próxima com os advogados, especialmente com a base, proporcionando a interatividade.
                    Para validar as afirmações dos conselheiros, o advogado e eleito diretor-tesoureiro da OAB Nacional, Miguel Ângelo Cançado, disse que “a OAB é um contexto e o trabalho realizado pela gestão será de integração e aproximação, para assim darmos um rumo certo à administração”. Cançado fez questão de ressaltar, ainda, a importância da adesão de Minas à aplicação do Exame de Ordem Unificado “assim adotamos a preservação dos interesses conjuntos da advocacia e os mesmos princípios éticos na realização das provas”.

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