*Fonte: G1.
Presidente da Ordem levou notícia crime à Polícia Federal sobre o caso.
Irregularidade foi relatada no exame de Osasco, no dia 28 de fevereiro.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante determinou nesta terça-feira (2) a suspensão da correção e divulgação dos resultados da segunda fase do Exame da Ordem.
A medida foi tomada devido a relato recebido da Comissão de Exame de Ordem da OAB de São Paulo, sobre irregularidade na aplicação da segunda fase da prova na cidade de Osasco (SP), no dia 28 de fevereiro. O presidente da OAB nacional disse ao G1 que, segundo as denúncias, um candidato teria tido acesso à prova antes de sua aplicação. O vazamento teria sido da prova prático profissional de Direito Penal. O exame foi aplicado de forma unificada em todo o país.
Ophir Cavalvante não descartou que a prova possa ser cancelada, mas disse que as providências sobre o vazamento serão tomadas somente após uma reunião, em Brasília, do Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB, marcada para o próximo domingo (7). "Vamos avaliar que medidas tomar. O exame de Ordem tem em cada estado sua representação. Vamos buscar uma solução que garanta lisura nos resultados", disse.
Cavalcante entregou também à Polícia Federal notícia crime sobre o fato e pediu ao Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) - órgão que, em parceira com a OAB, realiza o Exame de Ordem - que instaure sindicância para apuração interna da irregularidade, além de determinar a abertura de processo administrativo na própria OAB.
O presidente da OAB lamentou as denúncias de vazamento, mas disse que nenhuma entidade está livre da possibilidade de erros na aplicação de provas. "Certamente é algo que não nos agrada, uma denúncia dessa natureza. Isso não é bom para o exame, entretando isso pode acontecer em qualquer entidade. Temos uma entidade séria, que é o Cespe, que aplica a prova", disse.
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