*Fonte: Estadão.
Cursos preparatórios para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acreditam que o provável vazamento das provas poderá prejudicar a credibilidade do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília (UnB). A Polícia Federal investiga o caso.
A segunda fase foi suspensa após um candidato ser flagrado com respostas de questões de Direito Penal, em Osasco (SP). Pela primeira vez, bacharéis em Direito de todo o Brasil fizeram a mesma prova.
Para o coordenador do curso Damásio de Jesus, Marcelo Cometti, a irregularidade representa uma chance para a OAB repensar a organização do exame. "Será que temos condições de fazer uma prova de proporções tão grandes?", questiona.
"Se comprovada, a fraude também arranha a imagem da OAB por ter terceirizado a aplicação da prova", disse o diretor pedagógico da rede LFG, Marco Antônio Araújo Júnior.
Para o diretor do Cespe, Ricardo Carmona, ainda é cedo para dizer que a imagem do órgão está prejudicada. A instauração de uma sindicância foi encaminhada ontem para a reitoria da UnB. No domingo, uma reunião do Colégio de Presidentes da OAB decidirá se anula o exame.
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, defende que o Cespe tem tradição em concursos, mas afirma que a logística deve ser aperfeiçoada. "A segurança deve melhorar, seja com o Cespe ou com outra entidade."
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