*Fonte: Estado de Minas.
O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, afirmou que é preciso apurar os fatos e que muitos juízes – especialmente os lotados em varas criminais – são alvos de campanhas difamatórias. “Minas Gerais tem um grupo dos melhores magistrados do Brasil, são colegas qualificados, e, se há uma acusação, fazemos questão que ele seja investigado. Se houve um colega errado, ele deve ser punido. Mas posso dizer que 99% dos magistrados são honestos”, disse Calandra.
Desde ontem o desembargador Hélcio Valentim está afastado do cargo por 60 dias por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Durante esse período, no entanto, ele continuará recebendo o salário mensal de R$ 24.117,72. O desembargador integra a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e as ações em que é relator serão redistribuídas a outros magistrados.
Por ter foro privilegiado, as investigações sobre a suposta participação do desembargador na venda de liminares ao custo de R$ 120 mil a R$ 180 mil serão conduzidas pelo STJ. O responsável pelo caso é o ministro Massami Uyeda, que tomou o depoimento de Hélcio Valentim na tarde de quinta-feira, acompanhado do advogado Jonas Modesto – contratado pela AMB e pela Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis). (Colaborou Simone Lima)
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