terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Bem na OAB, mal no Enade

*Fonte: terra.
                    Ela acredita que, "como a prova não produz um resultado objetivo, prático e imediato na vida do universitário, ele não se empenha para ter um desempenho excelente nessa avaliação". Assim, "o impacto imediato é sentido pela faculdade, e não pelos universitários", que não raro decidem boicotar o Enade como forma de criticar a avaliação – algo que não se repete na prova da OAB, porque dela depende a licença para um bacharel em direito trabalhar como advogado.
                    Especialistas apontam essa diferença como fundamental para explicar um bom índice de aprovação no Exame de Ordem aliado a um conceito insatisfatório no Enade. Diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), o professor Carlos André Huning Birnfeld argumenta que a motivação dos estudantes é diferente em ambas as avaliações. "O Exame de Ordem o aluno disputa valendo alguma coisa; no Enade o aluno não disputa nada. É um indicador que tem essa debilidade, que não muda a vida do aluno: ele pode rodar, tirar zero, e nada muda para ele. Uma coisa é fazer uma prova de que depende sua carteira; outra, passar em um teste que não vale nada", afirma Carlos André.

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